Segundo informado, ela se escondeu dentro de um armário.
Uma médica de 39 anos foi presa em Jaraguá do Sul, Norte de Santa Catarina, após ser acusada de atirar contra seu ex-companheiro, também de 39 anos, no último domingo (11).
O fato ocorreu dentro do apartamento que o homem havia alugado para passar o Dia dos Pais com o filho do ex-casal, de 8 anos, que presenciou parte do crime.
O ex-companheiro, que se identificou como policial militar licenciado do Mato Grosso do Sul, foi atingido por três disparos, mas, segundo a polícia, não corre risco de morte.
Segundo o G1 SC, em depoimento, ele afirmou que a ex-companheira estava escondida em um armário antes de abrir fogo. A suspeita, que foi presa em flagrante, teve sua prisão convertida para preventiva. Seu advogado alegou que ela agiu em legítima defesa.
Imagens de segurança do prédio mostram a mulher usando ferramentas para entrar no apartamento antes do ex-marido chegar ao local. O delegado responsável pelo caso disse que todas as imagens serão analisadas para confirmar a dinâmica dos acontecimentos. Testemunhas afirmaram ter ouvido ao menos cinco disparos.
A arma usada no crime, uma pistola 9 milímetros registrada no nome da médica como Colecionadora, Atiradora e Caçadora (CAC), foi apreendida. A investigação também considera a possibilidade de crime premeditado, já que a mulher teria invadido o apartamento antes da chegada da vítima.
O advogado da médica, apresentou a versão dela dos fatos, alegando que a cliente estava preocupada com a saúde do filho, já que não conseguiu contato telefônico com o ex-companheiro. Segundo ele, ao chegar ao local, a médica foi agredida pelo ex-marido e usou a arma para se defender.
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A Polícia Civil, no entanto, levanta dúvidas sobre essa versão e suspeita de premeditação, especialmente pelo fato de a mulher ter alugado um apartamento no mesmo prédio e invadido o local onde o crime ocorreu.
Além disso, foi revelado que havia uma medida protetiva em vigor, que impedia qualquer tipo de contato entre os dois, o que foi desrespeitado.
O Conselho Tutelar foi acionado para cuidar do filho do casal após o ocorrido. A investigação continua em andamento, aguardando a conclusão da perícia para esclarecer todos os detalhes do caso.
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