Segundo divulgado, a diferença de salário chega a 17%.
O Brasil registra um total impressionante de 9,4 milhões de empresas e organizações formais ativas, conforme dados recentes do Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgados pelo IBGE.
Estas entidades empregam quase 63 milhões de pessoas, sendo que 80% delas são ocupadas assalariadas, enquanto 20% são sócios e proprietários.
Um dado que salta aos olhos é a disparidade salarial entre gêneros. Em média, os homens recebem R$ 3.791,58 mensais, enquanto as mulheres ganham R$ 3.241,18, uma diferença significativa de 17%.
Esta disparidade se reflete em 82% das áreas de atuação, onde as mulheres recebem menos que os homens, exceto em setores específicos como organismos internacionais e construção.
O setor de comércio e reparação de veículos automotores lidera o número de empresas ativas, representando 29,1% do total, seguido por atividades administrativas e serviços complementares (9,8%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (8,3%).
Regionalmente, o Sudeste se destaca com 51,6% das unidades locais do país, enquanto o Sul contribui com 19,7%. São Paulo é o estado com maior concentração de pessoal ocupado total (18,3 milhões), seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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Segundo divulgado, ao analisar a escolaridade dos trabalhadores, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não possui nível superior, refletindo em uma remuneração média de R$ 2.441,16. Em contraste, empregados com formação superior ganham em média R$ 7.094,17, indicando uma disparidade salarial significativa baseada na educação formal.
Em resumo, os números do Cempre oferecem um panorama abrangente do mercado de trabalho brasileiro, evidenciando desafios como a diferença salarial de gênero e a influência da escolaridade na remuneração.
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