Após a prisão, ele foi conduzido pelas autoridades ao Complexo Prisional da Canhanduba.
Na manhã da última quarta-feira (24), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) realizou uma operação bem-sucedida em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, culminando na prisão de Leonardo Alexander Ribeiro Herbas Camacho, sobrinho do conhecido líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola.
Leonardo, apontado como um dos novos líderes emergentes do PCC, estava residindo em Santa Catarina, enquanto seu tio Marcola permanece preso, cumprindo uma sentença de mais de 300 anos de prisão.
De acordo com informações da polícia, Leonardo estava envolvido em uma série de atividades ilegais, incluindo tráfico de drogas e armas, exploração de jogos de azar, como o “Jogo do Bicho”, e lavagem de dinheiro.
A prisão de Camacho ocorreu no bairro São João, onde ele residia em um apartamento de alto padrão alugado. Após a prisão, ele foi conduzido pelas autoridades ao Complexo Prisional da Canhanduba, onde está sob isolamento.
A investigação que levou à prisão de Camacho durou dois anos e revelou que a cúpula do PCC transferiu parte de suas operações de São Paulo para o Ceará, onde estabeleceram atividades ilegais semelhantes.
As autoridades policiais alegam que a organização criminosa movimentou mais de trezentos milhões de reais nos últimos anos, parte dos quais teria sido utilizada para corromper agentes públicos.
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A operação, denominada Primma Migratio, foi realizada em quatro estados brasileiros: Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso. Durante a operação, foram cumpridos mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, além do sequestro de 42 veículos pertencentes aos suspeitos.
Entre os presos, destacam-se dois policiais militares, cuja prisão foi decretada por suposto envolvimento com o núcleo logístico da organização criminosa.
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