Pelo menos 51 pessoas morreram em decorrência dos incêndios florestais que atingiram diversas regiões do Chile, segundo informações do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) chileno.
Os incêndios, que começaram na quinta-feira (1º) e se intensificaram ao longo do fim de semana, provocaram o decreto de estado de emergência e catástrofe nas regiões de Valparaíso e Marga Marga.
Segundo o presidente chileno, Gabriel Boric, essas são as regiões mais atingidas. Ainda de acordo com Boric, até sexta-feira (02) o número de mortos divulgado, era de 46, mas alertou que esse número pode aumentar.
“O relatório de vítimas é muito provisório”, comentou a ministra do Interior, Carolina Tohá. “Temos relatos de outros locais onde há indicações de que pode haver mais pessoas mortas, mas não temos confirmação no terreno.”
Os hectares afetados pelos incêndios passaram de 30 mil para 43 mil entre sexta-feira e sábado.
Além das perdas humanas, as chamas devastaram casas, edifícios e veículos, interrompendo o tráfego em diversas rodovias de Valparaíso e forçando a evacuação de aproximadamente 9 regiões.
A onda de calor na região central do Chile, com temperaturas atingindo os 39 ºC, tem contribuído para a propagação dos incêndios.
Equipes de bombeiros, polícia, aviões-tanque e helicópteros estão mobilizados para conter as chamas, mas o combate enfrenta dificuldades devido às condições climáticas adversas.
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O governo chileno montou um Comitê de Gestão de Riscos e Desastres para coordenar os esforços de combate aos incêndios, enquanto o Brasil oferece assistência consular aos nacionais afetados, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santiago.
O governo brasileiro manifestou “profundo pesar” pelo expressivo número de vítimas e perdas materiais, expressando solidariedade às famílias afetadas e ao povo chileno.
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