O primeiro dia de 2024 foi marcado por uma série de terremotos no Japão, provocando danos significativos e gerando tsunamis de até um metro em determinadas áreas.
Segundo o governo local, pelo menos quatro pessoas morreram, incluindo um homem que foi encontrado sob os escombros de um prédio desabado.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que os terremotos ocorreram na península de Noto, no distrito de Ishikawa, por volta das 16h10, horário local (4h10 no horário de Brasília).
Poucos minutos após o tremor, ondas de 1,2 metro foram registradas no porto de Wajima às 16h21.
Devido ao impacto, as rodovias próximas ao epicentro foram fechadas, e os trens de alta velocidade entre Tóquio e Ishikawa foram cancelados.
Apesar da intensidade do tremor, o governo japonês tranquilizou a população, afirmando que não houve danos às usinas nucleares.
Entretanto, em áreas como Ishikawa, Toyama e Niigata, aproximadamente 33.500 residências ficaram sem energia elétrica.
Além disso, houve alertas em cidades no extremo-leste russo, mas não foi necessária nenhuma evacuação.
Os danos foram particularmente severos em estruturas antigas de madeira.
O porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi, confirmou que pelo menos seis pessoas ficaram presas sob edifícios que desmoronaram em Ishikawa.
Vídeos compartilhados nas redes sociais evidenciam a magnitude da destruição causada pelos terremotos
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Inicialmente, a agência japonesa JMA classificou os tremores como magnitude 7,4, mas, após análises, revisou para 7,6.
Além disso, durante um intervalo de quatro horas, mais de 50 sismos de magnitude 3,2 ou superior foram registrados em Noto.
É importante destacar que o Japão é um dos países mais afetados por terremotos no mundo.
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Em 2011, um poderoso terremoto de magnitude 9, seguido por um tsunami devastador, resultou na morte ou desaparecimento de cerca de 20 mil pessoas.
Além disso, em março de 2022, um terremoto de magnitude 7,4 atingiu Fukushima, resultando em três óbitos e causando pânico em vastas áreas.
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