Atualmente, 12 abrigos estão em operação no município.
Na última terça-feira (28), Rio do Sul enfrentou sua sétima enchente em 2023, trazendo preocupações e prejuízos para a cidade. Com o rio atingindo mais de 6,5 metros às 16h, configurando uma cheia, a região lida novamente com os impactos das chuvas, após já ter sofrido perdas significativas nas últimas semanas pelo mesmo motivo.
A Defesa Civil do Estado já havia alertado sobre a previsão de uma nova enchente para terça-feira, devido à constante chuva no início desta semana. Desde segunda-feira (27), Rio do Sul acumula 60 milímetros de chuva. Atualmente, 12 abrigos estão em operação no município, oferecendo assistência a 628 pessoas afetadas.
As projeções indicam que o nível do rio pode alcançar 8 metros até esta quarta-feira (29), exacerbando ainda mais a situação na maior cidade do Alto Vale. Na semana passada, Rio do Sul enfrentou a segunda maior enchente de sua história, atingindo o pico de 13,04 metros no dia 18, superando apenas o recorde de 1983, quando atingiu 13,58 metros.
Estima-se que cerca de 6,5 mil propriedades foram impactadas e 18,8 mil pessoas ficaram desalojadas. Em outubro, um levantamento municipal calculou que os danos causados pelas chuvas totalizavam R$ 157 milhões, afetando tanto cidadãos quanto empresas.
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Com a previsão de mais chuvas esta quarta-feira, a prefeitura aconselha os moradores que vivem em áreas onde a cota de enchente pode atingir até 9 metros a deixarem suas residências por precaução.
Às 17h, o nível do rio atingiu 7,11 metros, mostrando um aumento gradual desde a manhã da terça-feira. Para conter os impactos da nova enchente, grande parte das comportas das barragens de Taió e Ituporanga estão fechadas.
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