A situação demanda uma vigilância constante.
Um episódio importado do sorotipo DENV3 da dengue foi identificado em Santa Catarina, causando preocupação entre as autoridades de saúde. Este vírus, ausente no Brasil por 15 anos, ressurgiu na região da Foz do Rio Itajaí em um paciente que retornou do exterior, conforme informações da Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVE). Esse evento, ressaltado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), levanta alerta sobre a possível fragilidade da população a esse tipo específico do vírus, devido à ausência de imunidade coletiva.
De acordo com o boletim epidemiológico da Dive, divulgado em 22 de novembro, houve um aumento expressivo nos casos de dengue em Santa Catarina. Até 20 de novembro de 2023, foram notificadas 240.929 suspeitas, com 118.307 casos confirmados, representando um aumento de 41,45% em comparação com o ano anterior.
A maioria dos casos confirmados são autóctones e estão distribuídos em 130 municípios, com 37 deles atingindo o nível de epidemia, caracterizado por uma incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes. Além do DENV3, os sorotipos DENV1 e DENV2 também foram identificados, sendo o DENV1 o mais prevalente.
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A situação demanda uma vigilância constante, pois a reinfeção por um sorotipo diferente pode desencadear formas mais severas da doença. As autoridades permanecem em alerta, monitorando e respondendo ao aumento dos casos e ao potencial risco associado ao reaparecimento do DENV3.
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