Apesar da afirmação ucraniana, a Rússia confirmou apenas um desaparecimento
Na sexta-feira, 22 de setembro, a Ucrânia lançou um ataque de mísseis contra o quartel-general na península da Crimeia.
O bombardeio ocorreu durante uma reunião de dirigentes da Marinha russa em Sebastopol, cidade importante para a Rússia como base da frota do Mar Negro.
Autoridades ucranianas alegam que o ataque deixou dezenas de mortos e feridos, com uma estimativa de pelo menos nove mortes e 16 feridos, incluindo altos comandos russos.
No entanto, a Rússia contesta essas afirmações, relatando apenas um soldado desaparecido.
Durante o ataque, turistas foram orientados a evitar o centro da cidade, estradas foram fechadas, um teatro foi atingido por destroços e uma estação de energia foi danificada devido ao bombardeio.
Além disso, o Ministério da Defesa russo afirmou ter interceptado e derrubado cinco drones militares enviados pela Ucrânia que sobrevoavam a Crimeia no mesmo dia.
Contexto da disputa dos países pela Crimeia
Nos últimos meses, a Crimeia foi alvo de vários ataques, principalmente com drones, segundo autoridades russas na península.
Isso porque a Crimeia é uma região estratégica e historicamente disputada entre a Rússia e a Ucrânia.
Em 2014, a Rússia anexou a Crimeia após um referendo que foi amplamente condenado como ilegítimo pela comunidade internacional.
Desde então, a Ucrânia busca recuperar a Crimeia e considera a península parte de seu território.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que “a guerra começou e vai terminar na Crimeia”, indicando a determinação de seu governo em reconquistar a península.
Guerra na Ucrânia
A guerra na Ucrânia começou em fevereiro de 2022 e, até o momento, não há um acordo de paz em vista.
As tropas ucranianas, com apoio do Ocidente, buscam reconquistar territórios ocupados pela Rússia, principalmente no leste do país.
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Além disso, relatórios de serviços de inteligência do Ocidente indicam um avanço lento das forças de Kiev.
O presidente Zelensky está buscando mais apoio e verbas do Ocidente, e os Estados Unidos recentemente anunciaram um pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de US$ 325 milhões.
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