Medo de uma investida surpresa pelo Grupo Wagner a partir do país vizinho faz poloneses ficarem em alerta
A Polônia, país membro da OTAN, enviou recentemente mais de mil soldados para a fronteira com Belarus, país governado pelo ditador Aleksander Lukashenko e estreito aliado de Vladmir Putin.
A mobilização das tropas aconteceu em resposta à mudança do Grupo Wagner da Ucrânia para Belarus, após a tentativa de motim do líder Yevgeny Prigozhin contra o governo russo.
“Mais de mil soldados e quase 200 unidades de equipamentos das 12ª e 17ª Brigadas Mecanizadas estão começando a se mover para o leste do país. Esta é uma demonstração da nossa prontidão para responder às tentativas de desestabilização perto da fronteira do nosso país” – escreveu o primeiro-ministro polonês Mariusz Blaszczak, no Twitter.
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Os militares ajudarão ainda a conter a imigração ilegal que anda acontecendo entre os dois países. Desde a implantação de armas nucleares russas em Belarus, os cidadãos estão fugindo para a Polônia quase em massa, por medo que a guerra chegue até eles. Só na sexta (8), mais de 200 pessoas cruzaram a fronteira ilegalmente.
A Polônia é um país traumatizado pela Segunda Guerra Mundial, que começou através da invasão do país pela Alemanha de Hitler, em 1939. Desde o começo da guerra da Ucrânia, um míssil caiu por engano em território polonês e matou três pessoas, fazendo com que a população decidisse se armar e começar treinamentos militares básicos, movidos pelo medo.
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