Governo recebeu autorização da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), filtrando toda a água antes do despejo
Na terça (4), o governo japonês recebeu autorização da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA) para liberar no Oceano Pacífico toda a água radioativa acumulada da usina nuclear de Fukushima.
No ano de 2011, um terremoto de magnitude 9,0 abalou a costa leste do Japão. O tremor destruiu grande parte da usina nuclear de Fukushima, causando um dos maiores desastres nucleares ambientais desde Chernobyl, na Ucrânia.
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Hoje a usina está reconstruída, mas todo o conteúdo radioativo foi acumulado em um espaço dedicado e filtrado para reduzir ao máximo todos os elementos perigosos da água. A partir disso, a AEIA permitiu o descarte do conteúdo no mar, uma vez que está em níveis seguros para a vida marinha.
No entanto, ainda há bastante reclamações e votos contra a decisão. A China e um sindicato de pescadores japoneses alertam para que o Japão arque com todas as consequências após o despejo. Em resposta, o primeiro-ministro Fumio Kishida volta a garantir que a água está em níveis seguros e controlados de radiação, o suficiente para não causar nenhum dano ambiental.
Ainda não há data definida para o despejo no Oceano Pacífico.
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