Xi Jinping se reuniu com alto escalão da Comissão da Segurança Nacional e pediu por preparação para “os piores cenários”
Recentemente, o presidente chinês Xi Jinping se reuniu com o alto escalão da Comissão da Segurança Nacional da China para discutir sobre o futuro militar do país. Em suas palavras, o país precisa se preparar para “piores cenários” e “tempestades perigosas”.
“As questões de segurança nacional que a China enfrenta hoje são consideravelmente mais complexas e muito mais difíceis de serem resolvidas. Devemos aderir ao pensamento dos piores cenários e nos prepararmos para resistir a ventos fortes, águas agitadas e até tempestades perigosas” – disse Xi aos presentes na reunião.
Com tal argumento, o presidente chinês fez um pedido pela construção de um sistema de monitoramento de riscos e alertas precoces. Junto disso, o fortalecimento da comunicação pública no setor militar. Por isso, rumores surgem apontando que as palavras usadas por Xi sejam referências à possibilidade de uma guerra em larga escala.
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Dados de 2022 apontam que a China chegou a investir US$ 242 bilhões (R$ 1,2 trilhão) em militarismo. O valor abrange forças de defesa e equipamentos. Agora, o país busca acelerar ainda mais a capacidade da segurança nacional.
De acordo com o cenário geopolítico atual, a China se encontra em uma ‘Guerra Fria 2.0’ contra os EUA. Desde o caso do balão espião derrubado pelos estadunidenses até o conflito de intenções para com a ilha de Taiwan.
No mês de janeiro deste ano, um documento vazado do Pentágono apontou que o general Mike Minihan, chefe do Comando de Mobilidade Aérea dos EUA, acredita que os países travarão uma guerra em 2025. Segundo ele, Xi Jinping pode se aproveitar das eleições presidenciais de Taiwan e dos EUA, ambas em 2024, para dar início a um possível conflito militar.
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