Segundo o boletim, são 15.604 casos confirmados de dengue e 62.858 notificados
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), registrou aproximadamente cinco mil casos de dengue no Estado. A informação foi atualizada na segunda-feira, 17.
Segundo o boletim, são 15.604 casos confirmados e 62.858 notificados. Entre eles, 17.738 foram descartados, 265 inconclusivos e 29.251 suspeitos, ou seja, o número de comprovados pode aumentar.
Relação completa de cidades com casos de dengue
Em comparação com os casos registrados no mesmo período de 2022, quando foram notificados 47.663, houve um aumento de 32% no número de notificações. Já em relação aos casos confirmados, mesmo apresentando uma diminuição em comparação ao período do ano passado, a Dive enfatiza que é necessário cautela, pois mais de 29 mil permanecem como suspeitos no sistema de notificação.
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Entre os 15 mil confirmados, 12.032 são autóctones (transmissão dentro do estado) distribuídos em 84 cidades catarinenses, sendo que 12 foram classificadas em nível de epidemia.
Veja quais cidades são classificadas em epidemia de dengue:
- Águas Frias;
- Bombinhas;
- Coronel Freitas;
- Itapiranga;
- Joinville;
- Palhoça;
- Porto Belo;
- Quilombo;
- São João do Oeste;
- São José;
- Saudades;
- União do Oeste.
Além disso, 14 mortes foram confirmadas, 37 suspeitas, 10 descartadas e 13 permanecem em investigação nas secretarias municipais.
Casos de chikungunya aumentam no Estado
Ainda de acordo com o boletim, Santa Catarina tem 299 casos suspeitos de chikungunya. Entre eles, 18 foram confirmados, sendo quatro autóctones – três em Bombinhas e um em Florianópolis. Assim como são oito importados e seis seguem em investigação do LPI (Local Provável de Infecção). Contudo, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados seis casos de chikungunya no estado, observa-se que em 2023 houve um incremento de 200% de casos confirmados.
“Por isso, é fundamental que as secretarias municipais de Saúde estabeleçam os fluxos para a coleta de exames e atendimento dos casos suspeitos. A classificação e manejo de todo paciente deve ocorrer na suspeição de chikungunya, utilizando o Fluxograma de Classificação de risco e manejo do paciente, de forma a evitar a ocorrência de casos graves e óbitos pela doença”, enfatiza Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de vigilância em saúde.
Já em relação aos casos de Zika, Santa Catarina tem 92 suspeitos. Porém, 82 foram descartados, três inconclusivos e sete suspeitos.
Na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 384 casos de Zika no estado, observa-se uma redução de 76% no número de casos notificados, e até o momento, não ocorreu a confirmação de nenhum caso da doença.
SC registra 32 mil focos de Aedes aegypti
Por fim, segundo a Dive, 32.188 focos do mosquito já foram identificados em 224 municípios catarinenses. Em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram identificados 35.847 focos em 217 municípios, observa-se uma diminuição de 10,2% no número de focos detectados.
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