Além da punição, o processo de recrutamento agora será feito online, ao invés do envio de cartas
Nesta sexta (14), o presidente da Rússia, Vladmir Putin, assinou uma nova lei que permite a prisão de russos que se negarem a servirem às Forças Armadas, caso convocados. A medida entrou em vigor imediato.
Centenas, milhares de russos fugiram do país ao serem convocados para lutarem na Ucrânia, e outros com medo de serem chamados. De olho nos desertores, Putin admitiu que as punições poderão ser mais severas com o tempo, conforme mais e mais russos fogem dos chamados militares.
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A nova medida também veio junto com a modernização das convocações militares. Agora, os russos as receberão de forma online. Antes, o modelo era arcaico, com o envio de uma carta à residência da pessoa ou de um próprio militar à porta, para entregá-la em mãos.
No mês de setembro de 2022, cerca de 300 mil reservistas receberam o chamado para o fronte na Ucrânia. Porém, por conta da antiguidade do modelo de cartas, muitos russos conseguiram deixar o país com certa facilidade.
Além desta nova represália aos desertores, o governo de Moscou também manda prender quem demonstrar qualquer repúdio à guerra. O caso mais recente é de uma garota e seu pai, que acabou preso por apoiar a filha, que desenhou ucranianos pedindo pelo fim do conflito.
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