País se torna o segundo da América Latina a aprovar a nova jornada de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Nesta terça (11), o Congresso do Chile aprovou, enfim, a redução da jornada de trabalho semanal de 45 para 40 horas. Com isso, os chilenos se tornam a segunda nação da América Latina a aprovar a medida. O Equador foi o primeiro.
O Senado votou positivamente de forma unânime após a sanção da Câmara dos Deputados. Agora, a medida será instaurada aos poucos no país, ao longo dos próximos cinco anos. Porém, os chilenos não querem parar por aí.
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O governo quer se juntar ao resto do mundo e reduzir também os dias de trabalho, de 5 para 4 dias úteis, permitindo 3 dias de descanso ao invés de 2. Além disso, eles pretendem reduzir as horas extras semanais de 12 para 5 horas.
Para setores mais complexos, como mineração, transporte e saúde, os chilenos poderão trabalhar por até 52 horas semanais. No entanto, deverão, por lei, receber ainda mais dias de folga como compensação.
A informação é de Fabio Bertranou, diretor da divisão chilena da Organização Mundial do Trabalho (OIT), localizada na capital Santiago:
“A lei contempla a possibilidade de que as 40 horas semanais sejam alcançadas fazendo-se uma média de quatro semanas. Então, se uma semana for trabalhada a mais, o importante é que a média dê 40” – explicou Bertranou.
A nova lei chilena segue o novo padrão recomendado pela Organização Mundial do Trabalho (OIT). Outros 38 países seguem o mesmo padrão de 40 horas semanais de jornada.
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