Míssil balístico de longo alcance foi uma ameaça ao encontro entre líderes da Coréia do Sul e do Japão
Nesta quinta (16), a Coréia do Norte exibiu, mais uma vez, o seu poderio para ameaçar aos países vizinhos. Um míssil balístico intercontinental (ICBM) viajou por quase 1.000 km e atingiu águas próximas à fronteira marítima com o Japão.
Uma reunião entre o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e o presidente da Coréia do Sul, Yoon Suk-yeol, estava para acontecer em Tóquio. O protesto do vizinho do norte representa uma ameaça de guerra para os países, que buscam colaboração para resistirem à Kim Jong-Un.
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O governo japonês detectou que o míssil norte-coreano atingiu uma altura de até 6.000 km, representando o tamanho da ameaça vizinha. Japão e Coréia do Sul estão se aliando junto aos EUA para enfrentarem a Coréia do Norte, em caso de guerra.
“Há uma necessidade crescente de que Coréia e Japão cooperem neste período de crise, com a escalada de ameaças nucleares e de mísseis da Coréia do Norte. Não podemos perder tempo, deixando de lado as tensas relações entre a gente. Acredito que devemos encerrar o ciclo vicioso de hostilidade mútua e trabalharmos juntos para servir aos interesses comuns de nossos dois países” – sugeriu Yoon Suk-yeol, presidente da Coréia do Sul.
“A paz e a estabilidade da região são um tema muito importante” – complementou Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão.
A Coréia do Sul e o Japão possuem um extenso histórico de hostilidades entre si, por conta das colônias japonesas por cerca de 35 anos na época. Agora, eles investem em defesa e exercícios militares conjuntos com os EUA, que é o alicerce desta união.
Kim Jong-Un, o líder e ditador da Coréia do Norte, deu ordens recentemente para que seus oficiais das Forças Armadas se preparem para “tomarem a iniciativa de guerra” e de “erradicarem a guerra”.
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