Formado na Austrália no início de fevereiro e ainda em atividade, ciclone pode se tornar o mais longo da história
Nesta segunda (13), as autoridades de Malaui e Moçambique, países da África, informaram que cerca de 100 pessoas morreram pelo ciclone Freddy. Além das mortes, o ciclone deixou rastros de destruição total, alagamentos e apagões pelas cidades.
O governo de Malaui, através do chefe de Estado Lazarus Chakwera, declarou estado de catástrofe no país, um nível altíssimo de riscos e consequências. Em Moçambique, o Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) afirmou que os desastres pelas cidades foram muito piores do que o esperado.
LEIA TAMBÉM:
Guy Taylor, porta-voz da UNICEF, informou que na cidade portuária de Quelimane não há mais ruas em algumas áreas, além da falta de água e energia. Áreas que eram consideradas seguras contra desastres naturais ficaram devastadas.
O ciclone Freddy se formou na Austrália, no início de fevereiro. Ele cruzou o Oceano Índico, chegando em Madagascar em 21 de fevereiro. Após isso, atingiu Moçambique pela primeira vez em 24 de fevereiro, e agora pela segunda vez hoje.
A trajetória do ciclone é extremamente incomum e imprevisível, provocando ainda mais riscos. Junto disso, o fato de ele ainda estar em atividade por todo esse tempo pode colocá-lo na história como o ciclone mais longo já visto.
Sugestão de pauta