Rússia, Coréia do Sul, EUA, Reino Unido e outros ofereceram apoio total aos resgates
Ocorrido às 04:17 (no horário local) de segunda (6), o primeiro terremoto, de magnitude 7,8 abalou a cidade de Gaziantep, na Turquia. O tremor também acabou sentido na Síria, onde a fronteira entre os países fica nas proximidades.
O segundo terremoto, de magnitude 7,5, ocorreu às 13:30 no horário local. Dessa vez atingindo a cidade de Kahramanmaras, também na Turquia. O tremor fez prédios desabarem e deixarem muitas pessoas soterradas.
LEIA TAMBÉM:
A Agência de Desastres e Emergências da Turquia (AFAD) informou que, com o primeiro terremoto, cerca de 3.381 pessoas morreram. Após o segundo, o número subiu e agora chega aos 5.000 mortos. Essa conta pode subir ainda mais, pois os resgates não terminaram.
Países como a Rússia, Coréia do Sul, EUA e Reino Unido se pronunciaram rapidamente e ofereceram o envio de ajuda humanitária. Ainda de acordo com a AFAD, outros 65 países estão enviando tropas de emergência, que incluem Bombeiros e Paramédicos.
A Turquia e a Síria estão passando no momento por um rigoroso inverno, chegando a nevar em algumas cidades. Esse fato se tornou um agravante durante os resgates, pois enquanto as pessoas estão presas nos escombros, elas ficam sem qualquer aquecimento. Alguns já morreram de hipotermia enquanto aguardavam pelos socorristas.
“Nesse ponto, a temperatura do corpo se iguala à temperatura do ambiente. O ritmo em que isso ocorre depende do isolamento que a pessoa tem ou de ela conseguir um abrigo subterrâneo. Mas, em última análise, muitas pessoas podem acabar sucumbindo à hipotermia” – reforçou Richard Edward Moon, especialista em cuidados intensivos da Duke University.
Os tremores também foram sentidos no Líbano e no Chipre, países vizinhos. Tanto a Turquia como a Síria estão em uma região extremamente delicada de choque entre placas tectônicas, sempre sofrendo com terremotos gravíssimos.
Sugestão de pauta