Olaf Scholz, em visitas pela América do Sul, reafirmou o medo da Alemanha de um conflito global
No domingo (29), o chanceler alemão Olaf Scholz, em visita ao Chile, detalhou a preocupação da Alemanha com uma possível guerra globalizada. O tema é amplamente discutido após seu país e os EUA confirmarem o envio de tanques de guerra M1 Abrams e Leopard-2 para a Ucrânia.
Mesmo enviando apenas 14 tanques, Scholz reconhece que a atitude provocou uma resposta mais dura da Rússia dentro da guerra contra a Ucrânia. Após o anúncio do envio dos veículos, os russos bombardearam Kiev e mataram 11 civis.
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O chanceler alemão negou o envio de caças e outros aviões de guerra. Scholz diz que a Alemanha faz de tudo para evitar uma escalada globalizada na guerra:
“Temos contribuído para que não haja uma escalada do conflito, porque isso teria consequências graves para todo o mundo. Isso levaria, por exemplo, a uma guerra entre a Rússia e a OTAN. Vamos evitar isso com todos os nossos esforços.
Trata-se de apoiar a Ucrânia, trata-se de ter um debate sério para tomar as decisões que tiverem que ser tomadas. Não deveria ser uma competição de quem envia mais armas” – concluiu Olaf Scholz.
Desde a Guerra Fria (1947 – 1991) o mundo não sentia o temor de uma nova possível guerra mundial. Hoje, com armamentos tecnológicos e muito mais avançados, além das armas nucleares, um novo conflito global pode ultrapassar a marca de seis milhões de vítimas da Segunda Guerra Mundial.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que o país continuará apoiando a Ucrânia de forma pacífica. Em conversa com Volodymyr Zelensky por videochamada, Boric afirmou que o Chile fornecerá qualquer tipo de ajuda após o fim da guerra, para a reconstrução da Ucrânia.
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