Durante este domingo (8), manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro inconformados com o resultado das eleições invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). A invasão começou após a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministério, que estava fechada, ter sido rompida.
Segundo informações da Agência Brasil, o Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido, com os manifestantes ocupando a rampa. Além disso, o vidro do Salão Negro do Congresso e o plenário da Casa foram danificados. Apoiadores afirmaram que havia infiltrados no meio para provocar a desordem. Um chegou a ser pego com bomba, gasolina e outros apetrechos.
Após o Congresso, foi invadido o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Como resultado, no STF também foi quebrado vidros e móveis.
AÇÃO DA POLÍCIA
As imagens mostram que o efetivo de policiais militares que estava nas proximidades do Congresso Nacional usou sprays de pimenta em uma tentativa sem sucesso de conter os manifestantes.
Via redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que “essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer”. Ele acrescentou ter ouvido do governo do Distrito Federal que o efetivo seria reforçado.“As forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça”, escreveu o ministro.
Contudo, o Ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atual secretário de Segurança Pública do Governo do Distrito Federal, Anderson Torres, que se encontra nos Estados Unidos, disse, via Twitter, ter determinado ao setor de operações “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília”.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse nas redes sociais, que tem certeza que a maioria dos brasileiros quer união e paz para que o Brasil siga em frente. “Essa manifestação é de uma minoria golpista que não aceita o resultado da eleição e que prega a violência. Uma minoria violenta, que vai ser tratada com o rigor da lei”.
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Presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco disse repudiar “veementemente esses atos antidemocráticos”, que, segundo ele, deverão “sofrer o rigor da lei com urgência”. Visto que, a Polícia Legislativa também está no local, na tentativa de conter a invasão.
“Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação”, disse Pacheco.
Por fim, o Presidente Luis Inácio Lula da Silva, decretou Intervenção Federal na segurança pública do Distrito Federal até dia 31 de Janeiro. Acompanhe seu pronunciamento:
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