Washington e Seoul acreditam que os norte-coreanos farão teste nuclear em breve, após Kim Jong-un ter pedido por expansão do arsenal
Na terça (3), os Estados Unidos anunciaram, através de um porta-voz da Casa Branca, que estão trabalhando em conjunto com a Coréia do Sul na preparação de diversos cenários de resposta contra a Coréia do Norte.
A conversação entre os países aliados teve início após o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, exigir pela expansão do seu arsenal nuclear. A atitude passa extrema preocupação para a Coréia do Sul, devido aos recentes conflitos e tensões.
“Os Estados Unidos estão totalmente comprometidos com a aliança com a Coréia do Sul e proporcionam ao país uma ampla capacidade de dissuasão.
Forneceremos uma resposta coordenada e eficaz para uma série de cenários, incluindo o uso de armas nucleares pela Coréia do Norte” – afirmou o porta-voz da Casa Branca, em Washington.
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Apesar da forte colaboração entre os aliados, os EUA reafirmaram que não será possível realizar exercícios nucleares em conjunto com os sul-coreanos, pelo fato de eles não possuírem arsenal nuclear.
Na Coréia do Norte, Kim Jong-un ordenou o desenvolvimento de um novo sistema de mísseis nucleares intercontinentais (chamados de ICBM). Com uma nova tecnologia proposta, eles se tornarão um “contra-ataque nuclear rápido”, tendo a Coréia do Sul e os EUA como alvos principais.
Uma fonte do alto escalão do Pentágono, nos EUA, afirmou que o regime de Kim não resistirá a uma resposta norte-americana, caso decidam atacar:
“Qualquer ataque nuclear da Coréia do Norte contra os Estados Unidos ou seus aliados e parceiros seria inaceitável e significaria o fim do regime. Não há hipótese alguma de que o regime de Kim possa sobreviver ao uso de armas nucleares”
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