Conflitos recentes na fronteira entre os países têm provocado Yoon Suk-yeol; Coréias estão em pé de guerra
Nesta quarta (28), o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, incentivou arduamente uma retaliação militar contra a Coréia do Norte, em caso de mais provocações. Na segunda (26), drones norte-coreanos passaram da fronteira e invadiram território sul-coreano, sobrevoando por horas.
O Exército sul-coreano chegou a enviar helicópteros de ataque e caças para rodearem os drones, mas não os abateram. Segundo os militares, os dispositivos eram pequenos demais para conseguirem acertá-los.
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Em reunião com assessores, Yoon os preparou para uma bastante provável escalada na tensão entre os países:
“Devemos punir e retaliar contra qualquer provocação da Coréia do Norte. Esse é o meio mais poderoso para impedir provocações. Não devemos temer ou hesitar porque eles tem armas nucleares”
Ainda na segunda (26), a Coréia do Sul retaliou também com drones, que sobrevoaram território norte-coreano por algumas horas, mas sem disparar. O ministro da Defesa, Lee Jong-sup, afirmou ao parlamento que o presidente sul-coreano deu ordens para o envio de mais drones para o território vizinho, mesmo que isso signifique uma “escalada terrível” na situação.
Nesta quarta (28), o Ministério da Defesa sul-coreano anunciou o investimento de 560 bilhões de won (cerca de US$ 441,26 milhões) na compra de mais drones de defesa. Eles pretendem aumentar a defesa do país em até três esquadrões de drones.
Os sul-coreanos também querem comprar mais caças furtivos e submarinos com mísseis balísticos. O investimento pesado em equipamentos de guerra deixa clara a intenção da Coréia do Sul, de tomar partido contra a Coréia do Norte a qualquer momento.
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