Decisão que antes era apenas cogitada, agora está confirmada para ter início a partir de janeiro nos EUA
Nesta semana, o jornal norte-americano The Wall Street Journal publicou a confirmação de que a Netflix passará a cobrar um valor extra para os clientes que compartilharem suas senhas com terceiros. A medida já passava por testes, pois cerca de 100 milhões de pessoas pelo mundo utilizam o streaming através de amigos e familiares, causando prejuízo para a empresa.
Com previsão de início logo para janeiro do ano que vem, a decisão será restrita, de início, nos EUA e Canadá. Segundo dados da própria Netflix, existem cerca de 30 milhões de norte-americanos que compartilham suas senhas. Espera-se que o valor da taxa seja de US$ 6,99 (em conversão para o Real, sem impostos, fica R$ 36,25).
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O jornal detalha que a Netflix possui a capacidade de identificar o compartilhamento das senhas através dos endereços IP dos usuários, desde computadores até celulares, TVs e tablets. O teste já vinha sendo feito pela América do Sul, especificamente na Costa Rica, Peru e no Chile.
Chengyi Long, diretora de inovação da gigante do streaming, já comentou sobre o assunto:
“Sempre quisemos facilitar o compartilhamento da conta da Netflix entre pessoas que moram juntas, e por isso desenvolvemos opções como a criação de perfis diferentes e a possibilidade de streaming em várias telas simultâneas. Embora essas opções sejam enormemente populares, elas também criaram algumas confusões sobre quando e como a sua conta da Netflix pode ser compartilhada”
Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, tem plena consciência das consequências negativas que essa decisão vai trazer para e empresa:
“Não se engane, não acho que os consumidores vão adorar logo de cara”
Passado um tempo após a aceitação nos EUA e no Canadá, o resto do mundo receberá o mesmo tratamento. Em caso de extrema rejeição, a Netflix precisará repensar como contornar a situação.
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