Protestos em todo o país pediam pela redução das restrições contra o vírus. Após a amenização, um novo surto da pandemia começou
Nas últimas semanas, a China têm enfrentado hospitais lotados com pacientes infectados pela Covid-19. Recentemente, protestos massivos tomaram conta do país, onde a população insistia na redução das medidas restritivas impostas pelo governo para combater a doença. Segundo os chineses, as medidas estavam causando a morte daqueles que se recusavam a descumprir às regras.
Poucos dias após o anúncio da redução das restrições, inúmeros casos de infecção pelo vírus começaram a surgir. O governo chinês divulga que a situação está controlada, mas dados internacionais, especialmente da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelam que o caso é muito pior e de sofrimento real.
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“Na China, o que foi reportado oficialmente é um número relativamente baixo de casos em UTIs, mas os relatos são de que elas estão lotando. Temos dito isso há semanas, que esse vírus altamente contagioso sempre será muito difícil de deter completamente, apenas com saúde pública e medidas sociais” – comentou Michael Ryan, chefe de emergências da OMS.
As vacinas chinesas contra a Covid-19 não possuem a mesma eficácia em pessoas idosas e imunossuprimidas, pois não contam com a composição mRNA, que o resto do mundo utiliza. Com isso em vista, a Alemanha forneceu o primeiro lote de vacinas BioNTech para a China, como anunciado na quarta (21).
“A vacinação é a estratégia para escapar” – finalizou Michael Ryan.
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