Justiça norte-americana condenou Stewart Rhodes, líder dos Oath Keepers, a 20 anos de prisão por conspiração sediciosa
Na terça (29), a Justiça dos EUA, em julgamento aberto ao público, condenou Stewart Rhodes, líder da organização Oath Keepers (Guardiões do Juramento, em português) a 20 anos de prisão em segurança máxima. Kelly Meggs, coordenadora da divisão da Flórida do movimento, recebeu a mesma condenação.
A invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, em Washington D.C., se deu pelo fato das eleições presidenciais terminarem com a vitória de Joe Biden e a saída de Donald Trump. Irritado com o resultado, Trump afirmou publicamente que as votações sofreram fraudes e exigiu que o povo fosse ao Capitólio “lutar como nunca”.
LEIA TAMBÉM:
Rhodes mobilizou os Oath Keepers através de aplicativos de mensagens criptografados e organizou toda a invasão ao centro judiciário norte-americano. Cinco pessoas acabaram morrendo no processo, e as autoridades afirmaram visualizar membros dos Oath Keepers armados e preparados para confronto direto.
A organização protestante existe desde 2009, fundada por Rhodes. Ela é composta por ex-policiais, ex-agentes federais, ex-militares e trabalhadores dos serviços de emergência. Segundo eles, o governo faz pouco caso de seus direitos como veteranos e patriotas.
O júri estadunidense ainda investiga a participação de 900 pessoas, por todo os EUA, na invasão ao Capitólio. Eles consideram o ato como um “produto de uma conspiração organizada”. Crimes ligados à conspiração contra o governo são considerados entre os mais graves nos EUA, resultando em penas de 20 anos ou mais. Dependendo da situação, a pena de morte também pode acabar aplicada.
Sugestão de pauta