O próprio presidente polonês, Andrzej Duda, reforça o argumento que acalma a situação
Na quarta (16), após uma reunião de emergência, os 30 países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) afirmaram que acreditam que, o míssil que atingiu a Polônia e matou dois civis, na terça (15), era resultado de um erro no sistema de defesa anti-mísseis da Ucrânia.
Logo após a tragédia no vilarejo polonês de Przewódow, que faz fronteira com a Ucrânia, chefes de estado da Europa inteira responderam com acusações gravíssimas contra a Rússia. Segundo eles, o míssil que matou dois civis era uma provocação direta contra a OTAN e um ato de declaração de guerra.
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Agora, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, afirmou que o caso é um “acidente infeliz” por parte da Ucrânia. Ainda assim, ele afirma que a culpa máxima é da Rússia, por ter começado todo o conflito que gerou essa tragédia.
“Não há nada que revele que este foi um ataque intencional contra a Polônia”, afirmou o presidente Duda.
O presidente dos EUA, Joe Biden, também sustenta a versão de um acidente. Em discurso através do portal oficial da Casa Branca, Biden diz que não viu “nada que contradissesse” a versão do presidente polonês.
O Ministério da Defesa da Rússia, junto de Dmitry Peskov, secretário de imprensa do Kremlin, elogiaram a visão da OTAN sobre o fato. Enquanto o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky insiste em culpar a Rússia pelo míssil, eles se defendem e reforçam a visão do ocidente.
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