País-membro da OTAN, Polônia convoca reuniões de emergência e entra em alerta de crise
Na terça (15), o mundo entrou em choque mais uma vez, após a Polônia ter sido atingida por um míssil, na fronteira com a Ucrânia. Acertando uma fazenda de grãos no vilarejo de Przewodów às 15:40 no horário local, o ataque balístico matou duas pessoas e deixou um trator destruído.
País-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a Polônia imediatamente convocou reuniões de emergência com toda a Europa mais os EUA. O ataque aconteceu durante a realização da cúpula do G20, na Indonésia, onde 19 países centros da economia mundial participam de discussões.
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Enquanto países como a Hungria e a Eslovênia rapidamente começaram a culpar a Rússia, o general Patrick Ryder, do Pentágono, procurou amenizar a situação. Ele pediu calma e profunda investigação para apurar a veracidade da tragédia.
O presidente da Polônia, Andrzej Duda, acredita que o míssil seja parte de um sistema de defesa aéreo da Ucrânia, que caiu em seu país após um erro de cálculo.
Em reunião de emergência que acontece hoje (16), entre os 30 países-membros da OTAN, os líderes mundiais discutirão o uso dos artigos 4 e 5 do tratado. O artigo 4 prevê um conselho de opiniões sobre qualquer ataque contra os países-membros. O artigo 5 prevê retaliação direta e armada contra qualquer ataque.
O presidente dos EUA, Joe Biden, diz que não acredita que o míssil seja de origem russa:
“Existe uma informação preliminar que contesta isso. Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil, é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia”
Dmitry Peskov, porta-voz de Moscou, elogiou a resposta de Biden e chamou de “reação comedida”. Ele e o Ministério da Defesa da Rússia continuam negando que suas tropas dispararam o míssil.
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