Polícia turca afirma ter prendido 22 envolvidos na explosão que, segundo eles, é um atentado terrorista
No domingo (13), por volta de 16:13 no horário local, uma bomba explodiu na Avenida Istiklal, em Istambul, Turquia. A explosão de longo alcance acabou matando seis pessoas e deixou outras 81 feridas, duas delas em estado grave.
A Polícia rapidamente isolou o local em preparação para uma possível segunda explosão. As vítimas receberam ajuda de outras pessoas no local até a chegada das equipes de emergência. Membros da AFAD, grupo de gestão de desastres e emergências do Ministério do Interior, também estiveram no local.
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Suleyman Soylu, ministro do Interior, afirma que a explosão é um ataque terrorista da milícia curda síria YPG. Segundo ele, o ataque teve ordem direta de Kobani, cidade no norte da Síria, onde forças da Turquia combatem a tal milícia.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, comentou sobre a ocasião antes de embarcar para a cúpula do G20 na Indonésia:
“Seria errado já dizer que este é, sem dúvidas, um ataque terrorista, mas as investigações iniciais nos mostram que cheira a terrorismo. Os esforços para dominar a Turquia não atingirão seu objetivo”
O ministro da Justiça, Bekir Bozdag, afirma que uma mulher suspeita estava sentada em um banco da avenida, com uma bolsa, por cerca de 40 minutos. Pouco tempo depois de se levantar e sair, a bomba explodiu. A situação intriga as autoridades, que suspeitam de uma bomba por detonação remota ou com temporizador.
A polícia turca confirma a prisão de 22 suspeitos de envolvimento com a bomba, incluindo a mulher que estava no banco da avenida. Até o momento, nenhum grupo terrorista assumiu a responsabilidade pela explosão, apesar das fortes acusações do governo.
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