O dono da Havan afirma que os áudios estão fora de contexto
Na última sexta-feira (21), chegou ao conhecimento do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, áudios que foram vazados de uma reunião ocorrida em 2018. Sobretudo, com o secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina, Paulo Eli.
De acordo com Hang, os áudios estão fora de contexto. Nesse sentido, o mesmo lamenta que tenham vazado apenas uma parte do encontro, não revelando o quadro completo de tudo o que foi tratado na ocasião.
Em suma, a reunião aconteceu em abril de 2018, quando alguns empresários da indústria têxtil se reuniram com o secretário, para informar que não aceitavam o aumento de 5%.
Ou seja, o estado queria colocar sobre a alíquota do setor, um aumento de 5%. Segundo o empresário, com esse aumento o Estado seria o mais caro da Indústria no Brasil.
“O estado alegava que precisava de dinheiro para pagar salários, mas batemos o pé e, por fim, não aumentaram o imposto como também não atrasaram salários. Também perderam na Assembleia Legislativa. O que queriam, eram argumentos para que a indústria têxtil aceitasse o aumento de 5%”, explica Hang.
Indústria Têxtil de SC é a maior do País
De acordo com o empresário, a indústria têxtil de SC é a maior do Brasil, justamente por ter o imposto mais barato. Desse modo, tornando o setor o mais competitivo a nível nacional, gerando mais de 200 mil empregos diretos no estado.
“Para se ter uma noção, só Brusque, hoje, tinge mais de 50 milhões de quilos de malha por mês. Santa Catarina é o maior produtor de cama, mesa e banho, de malha e toalhas do Brasil, além de fornecer toda a confecção para as grandes magazines do país.”, Diz.
Segundo o dono da Havan, deveriam ter divulgado a reunião toda. Dessa forma, entenderiam a discussão para não deixar aumentar a alíquota da indústria têxtil.
Nesse sentido, quando aumenta a carga tributária nos estados, os investimentos vão para outros lugares e não é isso que queriam deixar acontecer em Santa Catarina.
Por fim, Hang afirma que estava lá como comerciante, “Posso comprar de qualquer estado ou lugar do mundo, porém, naquele dia, estava lá como catarinense, lutando pelos empregos da nossa população.”
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