O homicídio ocorreu no dia 4 de agosto de 2020, no bairro Margem Esquerda
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a condenação de Alessandra Valeska no Tribunal do Júri da Comarca de Gaspar. Ela foi sentenciada a 18 anos por homicídio triplamente qualificado e mais um ano e seis meses por ocultação de cadáver, totalizando 19 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado.
A princípio, a ré matou a golpes de canivete e pedradas José Moreira da Silva Filho. O crime ocorreu na madrugada do dia 4 de agosto de 2020, no bairro Margem Esquerda, em Gaspar.
A princípio, o Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras do homicídio: motivo fútil, dissimulação, traição, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima Assim, os jurados também julgaram a denunciada culpada pelo crime de ocultação de cadáver.
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“O laudo pericial atestou que a condenada apresenta elevado grau de violência e indicar sua liberdade põe em risco a ordem pública”,
sustentou o Juízo, na sentença, ao negar o direito da ré, que esteve presa preventivamente durante o processo, recorrer da decisão em liberdade.
Como o homicídio aconteceu
De acordo com a denúncia do MPSC, era madrugada do dia 4 de janeiro de 2020, em Gaspar, quando Valeska, vulgo “Branca”, acompanhada de um adolescente, atentou contra a vida de José Moreira, se aproveitando do estado de embriaguez da vítima.
Contudo, eles participavam de uma confraternização em um conjunto de quitinetes no bairro Margem Esquerda, em Gaspar.
A condenada e o adolescente enganaram José Moreira, com o pretexto que queriam usar droga e chamar um táxi para a vítima. O levaram a pé até um local deserto e o atacaram pelas costas. Por fim, depois de matar, os dois arrastaram o corpo da vítima para um matagal próximo ao rio.
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