O delegado responsável pelo caso contou que o crime ocorreu por ganância.
No dia 19 de julho de 2022, um casal identificado como Agostinho Petry, de 57 anos, e Eliana Maria Stickel Francisco, de 46 anos foram encontrados mortos na cidade de Timbó.
De acordo com as informações, o casal foi encontrado pelo filho de Agostinho, que foi até a casa do pai após ter estranhado o sumiço dele.
Logo após as investigações serem iniciadas, a Polícia Civil apontou o filho Maicon Manoel Francisco, de 26 anos e o ex-marido de Eliane, Agenor Manoel Francisco, de 49 anos, como mandates do crime e ambos foram presos.
Na última sexta-feira (19), três dos principais suspeitos pelo crime brutal foram presos pela Polícia Civil.
ENTREVISTA
Primeiramente, durante uma entrevista ao programa Tribuna do povo, André Beckman, delegado responsável pelo caso, divulgou mais informações sobre as prisões.
A princípio, Beckmann contou que o crime ocorreu por ganância. O mesmo relatou que Eliane teria pedido a separação com divisão de bens contra o ex-marido.
Segundo as informações, o ex-casal teria imóveis em Indaial, Presidente Nereu e Joinville. Aliás, testemunhas informaram que o ex-marido não queria partilhar os bens.
Os principais suspeitos de serem mandantes do crime foram chamados para depor na delegacia. À primeira vista não como investigados mas sim como familiares de uma das vítimas.
Mas foi neste momento, que apenas em um detalhe, o qual chamou a atenção do investigador, que toda a história mudou.
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DEPOIMENTO
André Beckman contou que de início o ex-marido já ficou em silêncio. O filho, por sua vez, teve a intenção de falar. Porém, o mesmo caiu em tantas contradições que a advogada acabou interrompendo o depoimento e pedindo que ele ficasse em silêncio.
Nesse ínterim, a maior contradição do jovem foi sobre o assunto FURTO DO VEÍCULO.
O ex-marido de Eliana havia registrado um boletim de ocorrência informando o furto de seu veículo no dia 19 de julho, no mesmo horário em que Polícia Militar encontrou os corpos do casal.
“Eu perguntei se ele não lembrava do furto do veículo, que aconteceu no mesmo dia em que a mãe dele foi assassinada e ele me respondeu que não lembrava.
Não é crível que ele não lembrasse e essa situação nos levou a ter uma suspeita ainda maior em desfavor dois dois”, contou o delegado de Timbó, André Beckmann.
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