O país foi encaminhado ao Tribunal Penal Internacional, onde será investigado pelos supostos crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.
Na última quarta-feira (2), Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia foi fortemente bombardeada pela Rússia. Por conta dos atos de guerra que a Rússia vem cometendo, a Organização das Nações Unidas (ONU), condenou o país.
O bombardeio em Kharkiv, uma cidade de 1,5 milhão de pessoas no leste, transformou o centro de prédios em um deserto de ruínas e detritos.
“Os ‘libertadores’ russos chegaram”, lamentou sarcasticamente um voluntário ucraniano, enquanto ele e três outros se esforçavam para carregar o corpo de um homem envolto em um lençol para fora das ruínas de uma praça principal.
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A Assembleia Geral das Nações Unidas votou esmagadoramente para deplorar a invasão “nos termos mais fortes”. E exigiu que a Rússia retire suas forças em uma resolução apoiada por 141 dos 193 membros da assembleia.
Um total de quase 40 países encaminhou a Rússia ao Tribunal Penal Internacional, onde será investigado supostos crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
“Temos certeza absoluta de que Putin não pode cometer esses atos horríveis com impunidade”, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
Na noite de quarta-feira uma explosão também atingiu uma estação ferroviária de Kiev. Segundo informações Empresa Ferroviária Estatal da Ucraniana, milhares de mulheres e crianças estavam sendo retiradas por lá.
Um assessor do Ministério do Interior disse que a explosão foi causada por destroços de um míssil de cruzeiro russo, não por um ataque direto de foguete.
Não houve notícias sobre vítimas e o local da estação sofreu danos menores. Os trens continuaram a circular.
Uma autoridade dos Estados Unidos disse que as forças russas parecem estar ficando mais agressivas ao atacar a infraestrutura dentro de Kiev, conforme seus avanços diminuem diante da forte resistência ucraniana.
A coragem dos ucranianos foi elogiada pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
“Os próximos dias provavelmente serão cada vez mais difíceis”, disse Macron em um discurso televisionado.
O Escritório de Direitos Humanos da ONU informou ter confirmado a morte de 227 civis e 525 feridos durante o conflito na Ucrânia até a meia-noite de 1º de março.
As mortes e os ferimentos foram causados principalmente pelo “uso de armas explosivas com ampla área de impacto”. Alertou que o número real seria muito maior devido a atrasos nos relatos.
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