Diversos equipamentos de informática foram apreendidos para perícia.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 25 de janeiro, nova fase da operação contínua denominada P2J (Pedo to Jail), com cumprimento de mandado de busca e apreensão na cidade de Tubarão/SC, expedido pela 1.ª Vara Federal de Criciúma/SC.
As investigações foram iniciadas a partir de relatórios apresentados pelo NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children)1, que reportavam o armazenamento de conteúdo alusivo a abuso sexual infanto-juvenil em conta de usuário de serviço de armazenamento de dados em nuvem. Com o aprofundamento das investigações, foi identificado que o suspeito tem 32 anos e reside em Tubarão/SC.
Nesta manhã, durante o cumprimento do mandado judicial de busca e apreensão, foi realizada a arrecadação de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Todo o material apreendido será submetido a perícia, com foco na comprovação do crime investigado, identificação de possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como na busca de informações que possam indicar o envolvimento do suspeito com os crimes de produção de pornografia infantil e estupro de vulnerável.
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As ações têm por escopo auxiliar forças tarefas internacionais na luta pela erradicação de materiais contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil na internet e contam com apoio do SERCOP – Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet, o qual faz parte da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal em Brasília/DF, bem como de organismos internacionais como o NCMEC.
Conforme publicado pela Polícia Federal, o crime de posse/armazenamento de arquivos de pornografia infantil, tipificado no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.
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