Na competição estavam inscritas 53.374 escolas, entre públicas e particulares.
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) divulgou na terça-feira (18), a lista de premiados da sua 16ª edição.
Além disso, foram inscritos no total 17,8 milhões de estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. O número de inscritos se atribui a 53.374 escolas, incluindo instituições públicas e particulares. A relação completa dos premiados pode ser conferida aqui.
Conforme dados divulgados pela Agência Brasil, foram distribuídas 575 medalhas de ouro, 1.725 de prata, 5.175 de bronze e 51.900 certificados de menção honrosa. Também foram premiados professores, escolas e secretarias municipais de Educação que se destacaram em virtude do desempenho dos alunos. As cerimônias de premiação da 16ª OBMEP serão realizadas em data ainda a ser definida.
Em Timbó, no Médio Vale do Itajaí, tivemos 3 medalhistas de BRONZE e um na PRATA nas escolas públicas e particulares. Na Escola Padre Martinho Stein, Ana Luiza Dalprá Bianco (bronze), na EEF Professor Emir Ropelato, David Gabriel Vinci (prata) e na E.M São Roque, Patrick Gessner (bronze). Ambas são públicas.
Já na escola privada, Centro de Educação Cantinho Feliz (CETISA), Francisco Minatti Cristofolini também levou medalha de bronze.
Aliás, o Portal Misturebas aproveitou a oportunidade e falou com dois medalhistas, Ana Luiza Dalprá Bianco que levou bronze, e David Gabriel Vinci, que levou prata. Vamos lá:
Ana, você ficou feliz com o resultado, era o que você esperava? Conte um pouco desse sentimento!
Fiquei muito feliz, quanto a ganhar o bronze foi algo que me surpreendeu, mas com certeza a gente sempre participa buscando os melhores resultados.
Seu objetivo hoje, é ingressar em algum ramo específico na área de matemática? Qual é, e porque?
Hoje ainda não tenho muito claro o que vou ingressar, mas a matemática é algo que me encanta.
Hoje você se dedica quantas horas por dia aos estudos? E a vida social, dá tempo?
Sim são horas de dedicação, disciplina e foco, mas sempre tendo um tempo livre para ficar com a família e amigos.
Ana, hoje tem 13 anos e estuda no 7º ano do Ensino Fundamental, na Escola Municipal Pe. Martinho Stein em Timbó, no Médio Vale do Itajaí.
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David, você ficou feliz com o resultado, era o que você esperava? Conte um pouco desse sentimento!
Fiquei feliz com o resultado, não esperava uma colocação tão elevada como a prata, estava ansioso pelo resultado.
Seu objetivo hoje, é ingressar em algum ramo específico na área de matemática? Qual é, e porque?
Amo a matemática.Talvez no futuro escolho uma profissão que envolva cálculos. Pretendo cada vez mais me desenvolver e me aperfeiçoar.
Hoje você se dedica quantas horas por dia aos estudos? E a vida social, dá tempo?
Geralmente relacionado a matemática de uma a duas horas, dependendo do problema pra resolver, Por dia, durante a semana.
E em relação a vida social, com certeza dá tempo sim, passeamos em família, gostamos da natureza.
David, hoje tem 13 anos e estuda no 7º ano do Ensino Fundamental, na E.EM. Emir Ropelato em Timbó, no Médio Vale do Itajaí.
16ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA
Esta edição da olimpíada teve a participação de 5.561 municípios, o que representa 99,84% do total de cidades do país, um número recorde na história da premiação.
Os alunos premiados são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico. Aliás, os participantes recebem uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e têm acesso a encontros semanais para aprofundar o conhecimento matemático.
Então, os medalhistas que se matricularem em curso de graduação também podem participar do processo de seleção para o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (PICME). Os candidatos selecionados podem realizar estudos avançados em matemática simultaneamente com sua graduação em qualquer área e recebem uma bolsa de iniciação científica do CNPq.
Por fim, a OBMEP foi criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) em 2005 e é realizada com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com recursos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Educação (MEC).
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