"Apesar do cenário altamente favorável de melhora do quadro, ainda se faz necessário acompanhar as atualizações dos próximos dias para identificar se o quadro se manterá."
Durante a pandemia, o estado de Santa Catarina chegou a registrar 1.237.533 pacientes com coronavírus. De acordo com dados divulgados, 1.214.115 de pacientes se recuperaram. Desde o início da pandemia, 20.076 pessoas morreram por conta da infecção.
Neste sábado (11), o governador Carlos Moisés publicou a imagem da matriz de risco nas redes sociais. Na matriz aparece que todas as regiões de Santa Catarina chegaram ao menor nível de risco para Covid-19.
Na última atualização da matriz de risco, dia 4 de dezembro, o Médio Vale do Itajaí, a Grande Florianópolis, Xanxerê e o Extrema Sul Catarinense seguiam no nível alto. As demais regiões continuavam no nível moderado.
>> LEIA MAIS: Cavalo com sinais de maus-tratos é encontrado morto no Oeste de Santa Catarina
No decorrer da semana, no total, as 17 regiões estavam classificadas no mapa de acordo com a situação da pandemia. As cores vão de acordo com cada nível. O vermelho para gravíssimo, o laranja para grave, o amarelo para alto e o azul para moderado.
“Nós estamos trabalhando desde o início da pandemia de forma incansável para chegarmos a esse momento. A matriz reflete os acertos do governo do Estado no enfrentamento a essa pandemia, com a colaboração de todos os catarinenses. Seguimos sendo um exemplo positivo nesse enfrentamento e estamos colhendo os frutos de decisões precisas e assertivas. Flexibilizamos nos momentos corretos e endurecemos também. E o mais importante, temos a cada dia uma vacinação mais significativa”, enfatiza o secretário de Estado da Saúde, André Motta.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, o dado é extremamente positivo, mas deve ser visto com cuidado.
“A classificação dessa semana precisa ser analisada com cautela. Apesar do cenário altamente favorável de melhora do quadro sanitário, ainda se faz necessário acompanhar as atualizações dos próximos dias para identificar se o quadro se manterá. O ataque que os sistemas do Ministério da Saúde sofreram na última sexta feira podem ter impactado na atualização das notificações, hospitalizações e óbitos, bem como na da vacinação, influenciando ainda que de forma reduzida na avaliação da matriz de risco. Estamos em contato com o Ministério da Saúde, acompanhando os esforços que as equipes vêm fazendo para retorno dos sistemas”, explica.
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão.
A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.
Sugestão de pauta