O velório inusitado aconteceu em Coronel Freitas, no Oeste do Estado. De acordo com informações, esse era o último desejo do idoso.
Um homem identificado como Joaquim Silva da Rosa, de 60 anos, morreu na noite do último sábado (27), de forma brutal e teve seu último desejo atendido pelos filhos. O velório inusitado ocorreu no município de Coronel Freitas, no Oeste de Santa Catarina, e chamou a atenção na região.
Com churrasco, muita música e trinta litros de chopp, a família marcou a despedida que ocorreu na sala mortuária da Funerária Aschidamini, no Centro da cidade. De acordo com o filho de Joaquim, Paulo da Rosa, de 31 anos, em vida o pai sempre dizia que quando morresse queria festa e não choro.
“Nós não pensamos duas vezes e atendemos ao pedido. Ele sempre dizia que quem chegasse ao velório tinha que beber pelo menos um copo de chopp e celebrar a vida dele enquanto esteve aqui”, contou
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Joaquim era conhecido por gostar de festas e bebedeiras e de acordo com informações, era bem animado e não queria tristeza, nem mesmo na morte.
“Alguns se assustaram quando chegaram ao velório, mas eu expliquei que esse foi o pedido dele. A maioria das pessoas bebeu em respeito ao que ele queria que fosse feito”, acrescentou o filho.
A proprietária da Funerária, Patrícia Aschidamini relatou que em 50 anos de trabalho mortuário nunca haviam feito um velório tão diferente.
“No primeiro momento nos surpreendemos com o pedido, mas ajudamos a realizar o último desejo dele”.
Assim como o velório, o enterro também foi cheio de muita música.
“A forma que ele morreu foi muito dolorosa. Sentimos imensamente a partida dele, mas fomos fortes e cumprimos o que ele pediu como forma de homenageá-lo”.
Joaquim deixou três filhos: Paulo, Renato e Cristiano da Rosa, e muitos familiares e amigos.
O CASO
O homem foi morto após ser esfaqueado simultaneamente seis vezes. O crime de homicídio ocorreu na rua Caçador, no bairro Eldorado, em Chapecó, aonde o autônomo morava há cerca de seis anos.
O suspeito do crime tem 38 anos e fugiu após a agressão.
Segundo Paulo, a Polícia Civil segue investigando o caso.
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