Mais de 140 mil pessoas não voltaram para tomar a 2° dose da vacina em SC

A Secretaria de Estado da Saúde fez um alerta para a população que já tomou a 1° dose.

O Ministério da Saúde divulgou na última segunda-feira (02), os dados contendo a informação de que 143.562 pessoas no estado de Santa Catarina não retornaram para tomar a 2° dose da vacina contra a Covid-19. Com a divulgação desses números, a Secretária de Estado da Saúde fez um alerta para que a população que iniciou a vacinação, volte aos postos para completá-la, tomando a 2° dose. O número de pessoas que deixaram de completar a imunização tem crescido nas últimas semanas.

O secretário do Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, afirma que é necessária uma imunização completa para vencer a batalha contra o vírus. “É preciso que se entenda que só estamos protegidos contra a Covid-19 quando tomamos as duas doses. Se essas pessoas estivessem retornado para a nova aplicação, já teríamos mais de 30% da população adulta de Santa Catarina totalmente vacinada”. O secretário fez um apelo para que as pessoas tomem as duas doses e fiquem completamente imunes a Covid-19. “Temos de trabalhar como sociedade, para conseguirmos vencer essa batalha, e a imunização completa é essencial para esse processo”, completou.

Santa Catarina tem ampliado a capacidade de aplicação das doses, através de uma estratégia de distribuição acelerada: as doses que são encaminhadas pelo Ministério da Saúde têm sido entregues às 17 regionais de saúde em até 24 horas. Em julho, o Estado alcançou a marca de 5 milhões de doses aplicadas. Apenas nos cinco primeiros dias de agosto, 250.842 doses foram aplicadas, com uma média de mais de 50 mil doses por dia.

Confira a evolução das doses aplicadas em Santa Catarina:

30/04 – 1.648.406

31/05 – 2.407.732

30/06 – 3.438.067

31/07 – 5.051.511

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Apesar dos dados possuírem números positivos, Motta faz um alerta aos catarinenses. “Estamos chegando aos 70% da população adulta vacinada com a primeira dose no estado, mas ainda em meio a uma pandemia, e os cuidados seguem sendo essenciais. Então, é preciso que sigamos os protocolos sanitários e façamos a nossa parte, para quem sabe, neste final de ano possamos aproveitar de forma mais tranquila com nossas famílias”, destacou.