Valor vai variar entre R$ 150 e R$ 375 e deve ser distribuído em quatro parcelas.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 25, em pronunciamento transmitido nas redes sociais, que o pagamento das quatro parcelas do auxílio emergencial de 2021, que variam entre R$ 150 para pessoa que moram sozinhas e R$ 375 para mães solteiras, será pago a partir dos dias 4 ou 5 de abril.
“O auxílio emergencial começa no início da semana que vem, dia 4 ou 5 começa o pagamento de mais quatro parcelas do auxílio emergencial, que já é o maior programa social do mundo para atender exatamente aqueles que foram atingidos pela política do ‘fique em casa’, ‘feche tudo’”, afirmou o presidente.
Bolsonaro elogiou os trabalhos do Governo Federal para “manter a economia viva” no ano de 2020 e lembrou que o país foi o quarto que menos teve queda no PIB no mundo.
“Nos preocupamos sim com a vida, as medidas quanto a vacina foram iniciadas lá atrás”, disse o presidente, reforçando a promessa feita pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello sobre aquisição de 500 milhões de doses dos imunizantes até o fim de 2021.
O auxílio deverá ser distribuído para pouco mais de 46 milhões de pessoas no país e será disponibilizado para participantes do Bolsa Família e pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal.
Outras pessoas que quiserem conferir se terão direito ao benefício deverão visitar o site Consulta Auxílio a partir de 1º de abril. A plataforma também detalhará em quais datas cada pessoa receberá a ajuda financeira.
Bolsonaro criticou fortemente as ações de lockdown no país, lembrou da situação da cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, atingida pela parada do turismo local e anunciou que o município, que de acordo com a prefeitura tem taxa de 70% de desemprego, receberá distribuição de alimentos da Ceagesp.
“Entre hoje e amanhã haverá distribuição de cesta básica, hortifrútis, uma série de alimentos para a população”, afirmou. Ao pontuar que brasileiros que tenham qualquer sintoma de Covid-19 devem ir ao médico imediatamente, Bolsonaro reforçou a fala do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre não haver remédio para tratar a doença.
“Não existe medicamento para isso, mas o médico tem alternativas e pode salvar a sua vida com essa alternativa, então o atendimento imediato é bem vindo e é necessário. Se eu por ventura for reinfectado eu já tenho o meu médico e já sei o que vai receitar para mim. Algo que me salvou lá atrás”, afirmou.
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