O principal objetivo da governança pública é identificar quais riscos podem ser aceitos na busca por melhores resultados para a sociedade e para as partes interessadas.
A Secretaria de Integridade e Governança (SIG) promoveu o 5º encontro do treinamento destinado aos pontos focais de desenvolvimento do Programa de Integridade e Compliance, nesta quinta-feira, 4. A reunião contou com a participação da Transparência Internacional – BR, maior organização não governamental de combate à corrupção do mundo. Aproximadamente 70 pessoas participaram da webconferência, que abordou o conceito de stakeholders (partes interessadas) na governança pública.
O principal objetivo da governança pública é identificar quais riscos podem ser aceitos na busca por melhores resultados para a sociedade e para as partes interessadas, o que significa aprimorar a gestão e a prestação de serviços públicos. Ao final da reunião, a diretora de integridade e governança, Fernanda Schramm, definiu como indispensável o trabalho contínuo para tornar mais efetiva a comunicação com a população.
“A importância desse diálogo não consiste apenas em informar sobre as ações do Estado, mas também em ouvir os anseios da população. Trabalhar o engajamento das partes interessadas permite endereçar de forma mais eficiente os esforços públicos, alinhar as expectativas da população e promover uma conscientização coletiva sobre os riscos que são compartilhados entre todos”, sintetizou.
Entre as partes interessadas no combate à corrupção podem ser citadas: o poder público, as entidades e organizações não governamentais, e principalmente, a população.
A última edição regional da pesquisa Barômetro Global da Corrupção, divulgada em 2019 pela organização Transparência Internacional, demonstrou que 82% dos brasileiros acreditam que o cidadão comum pode atuar diretamente na luta contra a corrupção.
Para o diretor executivo da organização no Brasil, Bruno Brandão, esse é um dado que traz esperança. “Talvez hoje a população brasileira seja uma das sociedades mais conscientes da responsabilidade e do poder de fazer a diferença na luta contra a corrupção. Isso nos dá muita esperança.
Eu trago isso como uma notícia muito positiva, mas o nosso grande desafio é canalizar essa força, esse potencial transformador para o poder público e para o cidadão”, apontou.
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O Programa de Integridade e Compliance está previsto na Lei n.17.715/2019 e integra mais de 52 órgãos e entidades da administração pública de Santa Catarina.
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