Como consequência da elevação dos atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios, vem o aumento do número de casos positivos da doença.
O início da semana tem sido intenso para os profissionais do Centro de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19, em Presidente Getúlio. Nos dois últimos dias de atendimento, a equipe registrou um aumento de 141,46%.
Na quinta e sexta-feira da semana passada, o número de atendimentos foi de 21 e 20, respectivamente, somando 41. Já na segunda a equipe recebeu 56 pacientes e na terça-feira, 43, tendo o total de 99.
Como consequência da elevação dos atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios, vem o aumento do número de casos positivos da doença. A enfermeira responsável pelo Centro de Atendimento, Suhamy Palma conta que antes, a média dos resultados de exames era de 15 negativos e três positivos e agora, a porcentagem chega a 50% de cada.
Ela afirma que, o maior desafio é a quebra do ciclo da doença e que, para o cenário mudar, uma das medidas urgentes é a conscientização por parte dos pacientes suspeitos (aqueles que aguardam resultado de exames). “Recebemos denúncias de pacientes que assinaram o termo de responsabilidade, mas seguem tendo contato com outras pessoas, além das que residem junto”, relata.
De acordo com os protocolos de atendimento, os suspeitos de Covid-19, devem obrigatoriamente ficar em isolamento até a chegada do resultado, se der negativo, e até o fim do ciclo, se for positivo.
Servidores da Vigilância Sanitária realizam a averiguação destes casos e fazem visitas domiciliares sem aviso prévio. No fim de semana, a equipe também vai intensificar a fiscalização em bares e restaurantes.
Outro desafio é quanto a falta de documentação necessária ao procurar atendimento no Centro de Enfrentamento. Os pacientes devem estar munidos de identidade, comprovante de residência e informar corretamente o número de telefone, para que os profissionais possam desenvolver o monitoramento de maneira adequada.
Sem leitos de UTI
A secretária de Saúde, iara Possamai, faz um alerta. “No momento, todos os leitos de UTI da região estão ocupados. Ou seja, se algum paciente precisar de UTI, não tem nada disponível”.
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Atualmente, o município tem três pacientes internados, sendo um na Unidade de Terapia Intensiva, em Ibirama.
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