Os atendimentos estão em constante crescimento devido a pandemia que vem preocupando as autoridades
No boletim desta quarta-feira, dia 9 de dezembro, o Hospital Beatriz Ramos de Indaial apresentou 9 pacientes internados na UTI COVID-19, visto que sua ocupação máxima é de 10 leitos.
Na clínica médica, o hospital possui 8 pessoas apresentando problemas respiratórios. Os atendimentos estão em constante crescimento devido a pandemia que vem preocupando as autoridades.
Para a Administradora do Hospital Beatriz Ramos Adriane Ferrari, este é um momento de conscientização e principalmente cuidado redobrado da comunidade. “Estamos passando por um momento delicado com hospitais chegando ao limite de ocupação e atendimento. Também estamos com defasagem de profissionais que acabam tendo que se afastar por testar positivo, apesar de todos os cuidados tomados. Vamos proteger e cuidar de nossas famílias. Procure o hospital apenas se for necessário”, disse ela.
As pessoas que possuem sintomas respiratórios ou demais sintomas de COVID-19 devem se dirigir aos centros de triagem que se localizam atrás do Sais, com atendimento das 8h às 20h, ou na Unidade de Saúde Marcia Maria Andreatta, que se localiza na Rua: João Batista Deretti, nº 226, Bairro dos Estados. O horário de funcionamento é das 8h às 17h de segunda a sexta-feira sem fechar para o almoço. Durante a noite e aos domingos, as pessoas podem procurar o Hospital Beatriz Ramos.
No hospital quando chegam pacientes do SUS com critério de internação, é acionada a Vigilância Epidemiológica para que se realize o teste. Os demais pacientes do hospital realizam a testagem apenas com a prescrição médica.
Habilitação da UTI COVID-19
O Hospital Beatriz Ramos havia habilitação dos leitos de UTI COVID-19 do mês de julho até setembro. Após esse período, o Hospital solicitou uma renovação dos leitos, porém recebeu um parecer negativo do Ministério da Saúde alegando que o sistema tinha zero taxa de ocupação. “A burocracia administrativa não pode se sobressair em relação a assistência ao paciente. Por isso estamos atendendo sem habilitação”, afirma Adriane.
A equipe do Hospital está enviando a solicitação mês a mês para o Estado. Enquanto a liberação não ocorre, todos os custos da UTI ficam por conta do município.
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“Os desafios são diários em vários setores. Por isso precisamos da colaboração da comunidade para evitar a proliferação do vírus e principalmente o agravamento da situação”, disse Adriane.
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