O ataque de hackers ocorreu no primeiro turno das eleições municipais, no dia 15 de novembro
A Polícia Federal prendeu neste sábado, 28 de novembro, o suspeito de invadir o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral, durante as eleições municipais do primeiro turno, realizadas no dia 15 de novembro, a prisão ocorreu em Portugal.
A ação foi realizada em conjunto com as autoridades portuguesas unidade especializada em crimes de tecnologia, (Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica) de Portugal.
Foram feitas buscas no Brasil, onde que foram expedidos três mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos, além de três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados nos estados de São Paulo e Minas Gerais.
Segundo as investigações do inquérito policial, um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE no primeiro turno.
Além do acesso ilegal aos servidores do Tribunal, a PF apura os crimes de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa. Ambos os crimes são previstos no Código Penal, além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições (9.504/97).
O nome Exploit se refere a uma parte de software, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico, detalhou a PF.
O ataque hacker foi um dos motivos n lentidão das eleições e os problemas para justificar ausências no aplicativo e-Título relata o Presidente do TSE, o Ministro Luís Roberto Barroso.
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Por enquanto o TSE informou que não vai se manifestar oficialmente sobre a prisão do hacker em Portugal, isso porque, a investigação ainda está em andamento, mas a polícia de Portugal deverá passar mais detalhes em breve.
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