A acusação principal contra os irmãos é de porte de passaporte falso em solo paraguaio
Presos há quase seis meses no Paraguai, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Roberto de Assis, serão libertados nesta segunda-feira, dia 14. O juiz Gustavo Amarilla irá julgar hoje em audiência às 14 horas (15 horas em Brasília ), no Palácio da Justiça, em Assunção, o pedido do Ministério Público Paraguaio para que eles sejam soltos, com a suspensão do processo condicionada a uma multa de 200.000 dólares.
Amarilla, que vem analisando o processo desde o início, havia sido substituído na última semana, porque contraiu Covid-19. O último exame, no entanto, deu negativo e ele reassumirá o posto.
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Devido a uma série de derrotas na Justiça paraguaia, Ronaldinho e Assis conhecido presos por um mês num presídio de segurança máximo e quase cinco em regime domiliar num hotel de luxo. Agora, uma expectativa da dupla e de seus advogados é de um desfecho favorável. A ideia é que eles retornem ao Rio de Janeiro após a deliberação judicial.
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A acusação principal contra os irmãos é de porte de passaporte falso em solo paraguaio. Eles assumiram o uso do documento, mas disseram que não sabiam que se tratava de uma falsificação. Em março, a promotoria havia pedido a prisão preventiva deles para investigar a prática de outros crimes, como lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Por falta de provas, o MP desistiu de denunciá-los por esses ilícitos.
A defesa dos brasileiros aceitou como condições requeridas pela promoção para anular a ação penal – pagamento de 90.000 dólares para Ronaldinho e 110.000 dólares para Assis; e comparecimento a cada três meses perante um representante da Justiça paraguaia no Brasil. Deste modo, com o acordo selado entre as duas partes, o processo deve ser arquivado.
Fonte: Veja
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