Decotelli é ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira, 25 de junho, por meio de uma rede social a nomeação do professor Carlos Alberto Decotelli da Silva para o cargo de ministro da Educação.
Ele sucederá Abraham Weintraub, que, após 14 meses no cargo, anunciou demissão na semana passada para assumir um posto de diretor representante do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA). Decotelli será o terceiro ministro da Educação no governo Bolsonaro. Antes de Weintraub, Ricardo Vélez Rodríguez permaneceu pouco mais de três meses no comando da pasta.
Após o anúncio de Bolsonaro, o decreto com a nomeação do novo ministro foi publicado na versão eletrônica do “Diário Oficial da União”. Até então, desde a saída de Weintraub, Antonio Paulo Vogel de Medeiros comandava a pasta na condição de ministro interino.
Oficial da reserva da Marinha, Carlos Alberto Decotelli da Silva presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto do ano passado. Depois, passou para a Secretaria de Modalidades Especializadas do Ministério da Educação.
Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.
FNDE
No último dia 1º, Bolsonaro nomeou para a presidência do FNDE, que administra um orçamento de R$ 54 bilhões neste ano, o chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI), Marcelo Lopes da Ponte. Nogueira é um dos principais políticos do PP, sigla que integra o grupo chamado de Centrão, que se aliou ao governo. Lopes da Ponte é homem de confiança do senador.
O FNDE é uma das autarquias do MEC e responde pela execução de uma série de iniciativas de alcance nacional, como o Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Fonte: G1 | Por Pedro Henrique Gomes
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