No relatório de terça-feira, 5 de maio, pelo menos 65 pessoas estavam sob avaliação
Os servidores da Secretaria de Saúde do município de Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, estão preocupados com o grande número de pessoas que estão sendo monitoradas, porém, desrespeitam a regras de isolamento social. As medidas foram determinadas pelo Ministério da Saúde.
No relatório atualizado na manhã de terça-feira, 5 de maio, pelo menos 65 pessoas estavam sob avaliação dos profissionais da saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, o isolamento objetiva a separação de pessoas sintomáticas ou assintomáticas, em investigação clínica e laboratorial. Dessa maneira, evita a propagação da infecção e transmissão local.
O Vale do Itajaí já registra 840 infectados e 16 mortes por Covid-19. A ocupação de leitos na região preocupa autoridades de saúde.
“Com a Unidade Sentinela, onde os pacientes com síndrome respiratória estão sendo encaminhados, o médico faz a avaliação clínica do paciente e determina se ele deve ser encaminhado para o monitoramento e isolado”, explicou a secretária de Saúde de Ibirama, Izabel Petersen.
A medida de isolamento prescrita por ato médico deverá ser adotada, preferencialmente, em domicílio.
Ela pode também ser realizada em hospitais públicos ou privados, conforme recomendação médica, a depender do estado clínico do paciente. O prazo máximo é de 14 dias e pode se estender por até igual período.
Monitoração de pacientes
A enfermeira e coordenadora da atenção básica de Ibirama, Dianare Cucco, explica que a cada dois dias a equipe da Secretaria de Saúde entra em contato com pacientes monitorados, assim como familiares, para atualização do quadro clínico.
“Se verificada alguma evolução no quadro, o médico poderá recomendar o encaminhamento deste paciente para a unidade hospitalar de referência”, explicou.
Durante o período de monitoramento, os pacientes assinam um termo de consentimento livre e esclarecido, que atribui responsabilidade biológica de disseminação de vírus, caso os critérios sejam descumpridos.
A medida de isolamento é necessária, pois, como o número de testes ainda é restrito, não é possível testar toda a população.
“Cada paciente que sai pra rua, em 30 dias sem respeitar o isolamento, poderá contaminar até 400 pessoas. Esta é nossa maior preocupação”, explicou Izabel.
Fonte: ND Mais
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