Compra foi possível após uma mobilização entre empresas do município
Uma mobilização de 35 empresas em Pomerode, no Médio Vale do Itajaí, resultou na arrecadação de R$ 350 mil para a compra de equipamentos para o Hospital e Maternidade Rio do Testo — R$ 130 mil a mais do que o inicialmente divulgado. A repercussão da “vaquinha” que começou pelo WhatsApp terminou com a participação de ainda mais pessoas, ampliando o montante de recursos para a unidade.
Nesta semana, a direção do hospital confirmou todos os itens que foram adquiridos graças à campanha feita pelo empresariado local. Na lista, estão dois ventiladores mecânicos pulmonares (os chamados respiradores) avaliados em R$ 45 mil cada, e um CR digitalizador de imagens, que custa R$ 160 mil, e permite visualização e avaliação imediata de exames radiológicos — essencial para diagnóstico e acompanhamento do quadro respiratório no caso de pacientes com o novo coronavírus.
Além disso, com dinheiro ainda foi possível comprar dois monitores paramétricos (para supervisionar sinais vitais do paciente), R$ 12 mil cada; dois aparelhos para eletrocardiograma, R$ 10 mil cada; duas bombas de infusão (indispensável para tratamento da Covid-19), R$ 8 mil cada; e dois carrinhos de emergência, R$ 3 mil cada.
Com esses novos equipamentos, o hospital de Pomerode passa a ter dois leitos (com potencial de expansão para quatro) com condições de atender pacientes graves do novo coronavírus. Inicialmente a ideia era adquirir mais respiradores, porém o objetivo da direção foi ampliar o atendimento à comunidade quando a pandemia estiver superada. Vale lembrar que a “vaquinha” começou por conta da dificuldade do município não só em obter recursos, mas também de comprar os ventiladores.
— Só nos cabe agradecer essa colaboração tão importante. Um verdadeiro gesto de grandeza — aponta o presidente do Hospital e Maternidade Rio do Testo, Osni Rusch.
Relembre
Pomerode foi a primeira cidade no Médio Vale do Itajaí a ter um caso confirmado de Covid-19. Isso preocupou a comunidade e motivou uma mobilização por empresários locais. Em um primeiro momento, essa arrecadação captou R$ 220 mil com 20 pessoas e empresas — porém outros 15 também contribuíram, incrementando R$ 130 mil no fim das contas.
Fonte: NSC | Por Augusto Ittner | Foto: Divulgação/HMRT
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