Morre policial baleado durante cumprimento de mandado de prisão em Criciúma

Até a manhã desta quarta-feira, dia 1º, a polícia seguia procurando o suspeito do crime, que já foi identificado.

O policial militar ferido durante o cumprimento de um mandado de prisão em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na terça-feira, 31 de março, morreu no hospital. Ele foi internado após ter sido baleado na cabeça durante a ocorrência e morreu na madrugada desta quarta-feira, 1º de abril.

Durante a abordagem, no bairro Renascer, segundo a PM, o suspeito reagiu e atirou nos policiais. O cabo João Batista Ribeiro, de 41 anos, foi atingido por um disparo de revólver calibre 38.

O colega de João Batista Ribeiro teve um dos projéteis alojado na coluna cervical. Apesar da gravidade do ferimento, ele foi hospitalizado e não corre risco de morte.

Até a manhã desta quarta-feira, dia 1º, a polícia seguia procurando o suspeito do crime, que já foi identificado. Ele seria um homem de 30 anos com histórico criminal. Uma força policial, com trabalho em conjunto da Polícia Militar de Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza, Içara e Araranguá, foi montada para capturar o foragido.

Segundo o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, equipes do Cobra (Comando de Operações de Busca, Resgate e Assalto) e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), auxiliam nas buscas. A ação também tem o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e da PMRv (Polícia Militar Rodoviária).

PM lamenta a morte

Antes de ser transferido para Criciúma, o cabo Ribeiro trabalhou por cinco anos em Nova Veneza. Em nota, o comandante geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes, se pronunciou sobre a morte.

“Faleceu então o nosso cabo Ribeiro, ferido em combate quando efetuava uma prisão em Criciúma. Meus sentimentos. Não tenho palavras para descrever a tristeza imensa com a perda do nosso guerreiro”, escreveu o comandante Araújo Gomes. “Neste momento de dor, nos resta a serenidade diante do que não pode ser mudado, a saudade de um companheiro querido, a admiração por um herói tombado em combate, o suporte à família que sofre e a busca pela justiça”, concluiu.

 

Fonte: ND Mais | Foto: Polícia Militar