Entre casos confirmados, negativos, indeterminados e em investigação, Santa Catarina já registra um total de 176.
O segundo caso de morte de macaco por febre amarela em Jaraguá do Sul foi confirmado nesta semana pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). O macaco da espécie bugiu foi coletado em dezembro de 2019 e o resultado positivo foi divulgado na última quinta-feira, 30 de janeiro.
O primeiro caso confirmado no município foi em maio de 2019. Até quinta-feira, Santa Catarina registrava dois casos confirmados: um em Pomerode e este de Jaraguá do Sul. Além disso, 56 casos estão sob investigação; sete deles em Jaraguá do Sul e seis em Massaranduba. Entre casos confirmados, negativos, indeterminados e em investigação, Santa Catarina já registra um total de 176.
Conforme a Dive, em comparação com o mesmo período de 2019 os números de notificações aumentaram em mais de oito vezes, principalmente nas regiões do Médio Vale do Itajaí e Planalto Norte. Ainda segundo a Dive, o aumento é um indício da possível circulação do vírus da febre amarela e serve como alerta para a adoção de medidas de prevenção, especialmente com a vacinação de pessoas a partir dos nove meses de idade, uma vez que a doença em primatas precede os casos humanos.
Macacos não são transmissores
A Diretoria Epidemiológica reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve ser comunicada imediatamente.
A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos em áreas silvestres e próximas a áreas de matas. A única forma de se proteger é através da vacinação. Todos os moradores de Santa Catarina, com mais de 9 meses de idade e que ainda não foram vacinados, devem procurar uma unidade de saúde para se imunizar contra a doença. Uma única dose é suficiente para proteger por toda a vida.
Fonte: NSC | Por Patrícia Della Justina | Foto: Secretaria de Saúde
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