A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas silvestres e perto de matas, e a única forma de prevenção é por meio da vacinação.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) confirmou nesta sexta-feira, 24 de janeiro, a morte de um macaco bugio provocada por febre amarela em São Bento do Sul, no Norte catarinense. O animal foi encontrado no dia 10 de dezembro, na localidade de Rio Vermelho. Outras quatro mortes de animais da espécie, ocorridas neste ano, estão em investigação.
A doença não é passada de macacos para os humanos. A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas silvestres e perto de matas, e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Pessoas acima de 9 meses de idade devem se imunizar.
A diretora do Centro de Vigilância Sanitária de São Bento do Sul, Marilene Strapassoni, disse que no sábado, dia 25, haverá reforço na distribuição de vacina no bairro Rio Vermelho e na unidade de saúde do Centro da cidade.
“Estamos desde setembro do ano passado orientando e conscientizando sobre a importância da vacinação, mas tem pessoas que se recusam a tomar a dose. Tem alguma que assinam termo de recusa para não se vacinar”, disse Marilene.
Conforme a Dive-SC, esta foi a sétima morte de macaco provocada por febre amarela em Santa Catarina somente em 2019. Em relação a casos de óbitos em humanos, foram contabilizadas duas vítimas no ano passado.
Em todo o estado, há mais de 60 mortes de macacos em investigação por suspeita de terem sido causadas por febre amarela.
Fonte: G1 SC | Foto: Vigilância Sanitária/São Bento do Sul
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