A suspeita das autoridades é de que ele tenha tentado cometer suicídio após a morte do prefeito.
Um homem de 77 anos, tido pela polícia como o principal suspeito de matar o prefeito de Imbuia, João Schwambach (MDB), segue em estado grave na UTI do Hospital Regional do Alto Vale, em Rio do Sul.
O suposto atirador foi internado na quarta-feira, 8 de janeiro, à noite no hospital de Ituporanga com uma perfuração na cabeça. A suspeita das autoridades é de que ele tenha tentado cometer suicídio após a morte de Schwambach. O homem, inclusive, é conhecido na região. Às 22h do dia do homicídio o idoso deu entrada no Hospital Regional do Alto Vale.
À polícia, testemunhas informaram que o prefeito de Imbuia previa um alargamento da estrada que dá acesso à comunidade Bracatinga. Porém, para fazer obra, alguns eucaliptos da propriedade que pertence ao principal suspeito do assassinato teriam que ser derrubados. A hipótese dos investigadores é de que isso teria motivado o crime.
O assassinato
João Schwambach foi morto às 17h53 de quarta-feira, dia 8, quando deixou o imóvel da prefeitura de Imbuia. Câmeras de segurança mostram o momento em que ele deixa o prédio do Executivo e caminha em direção a onde estão estacionados dois carros. Ele chega próximo a um veículo prata, cujo motorista dispara duas vezes. Os tiros atingem o peito de Schwambach, que morre pouco depois.
Repercussão
Políticos e amigos do prefeito de Imbuia compartilharam mensagens nas redes sociais nesta quinta-feira, em que pedem tolerância às pessoas. O atual chefe do Executivo de Rio do Sul, principal cidade do Alto Vale, chegou a dizer que “alguns prefeitos têm medo de sair de casa”. O sociólogo político Sérgio Saturnino Januário, em entrevista ao Santa, comparou a morte de de Schwambach à facada em Jair Bolsonaro e disse que “a democracia exige tolerância”.
Fonte: NSC | Por Augusto Ittner | Foto: HRAV
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