O centro tecnológico instalado na cidade já emprega 820 pessoas.
A multinacional Philips está encerrando mais um ano com resultados positivos em seu centro tecnológico instalado em Blumenau. Só em 2019 o quadro de colaboradores na cidade cresceu 38%. Já são 820 funcionários – além de outras 42 vagas abertas – na unidade, focada no desenvolvimento de soluções para a área de saúde. O carro-chefe é o Tasy, um sistema de gestão comercializado em vários países que concentra informações de pacientes e unidades de saúde, como hospitais e clínicas, em uma única plataforma.
A empresa não abre números da unidade local, mas espera um crescimento de 10% em 2020 só para a área de operações, sem contar projetos. A Philips também já bateu o martelo sobre a expansão da planta blumenauense, algo já informado em junho deste ano. Ela irá acontecer, mas a companhia ainda está buscando a melhor alternativa. Pode ser uma ampliação das atuais instalações ou até a abertura de um novo centro na região.
À frente da unidade blumenauense há cerca de dois meses, o médico cardiologista Luiz Arnoldo Haertel, uma das mentes por trás do Tasy, diz que o objetivo da Philips é dobrar a operação local de tamanho entre três e cinco anos. Isso passa pela expansão da solução para novos países da América Latina, como Colômbia e Argentina, e pelo desenvolvimento de novas tecnologias que atuem de maneira integrada.
Uma das ousadas estratégias globais da companhia holandesa é “tocar” a vida de três bilhões de pessoas por ano até 2030. Para isso, segundo Haertel, o foco da Philips será cada vez maior não em tratamento, mas sim em prevenção e em ações que estimulem as pessoas a adotarem hábitos de vida mais saudáveis. Além de atingir um público maior, isso ajudaria a reduzir custos de saúde em países em desenvolvimento, tornando o sistema mais inclusivo.
Mão de obra
A Philips também é uma das empresas de Blumenau que participa, junto com a prefeitura, de discussões para fomentar a capacitação de mão de obra na área de informática. A empresa tem um programa chamado Inclusão Digital, que leva a escolas públicas noções sobre o mundo da tecnologia. Na mesma frente, participa das conversas para incluir o assunto na grade curricular dos estudantes da rede municipal.
Fonte: NSC
Foto: Patrick Rodrigues, BD
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